O Dragão de Bessel, originário das Montanhas da Morte, região de Eloah, cemitério de diversas criaturas fantásticas, lugar em que o sol nunca brilha, destruiu a aldeia de Naãn, província de Adjerazan, e que, em época não muito distante, engoliu vivo o rei Jezediel.

Monstro fantástico era esse dragão. Possuía uma cabeça de serpente sobre um pescoço de cavalo, quatro pernas de bode e patas de águia, corpo de leopardo, uma cauda de escorpião e um par de asas de ganso. Suas escamas eram de rubis, suas unhas, de jade, os dentes de diamantes, os olhos negros de opala e as penas eram de seda de um azul celeste. Seu rugido soava como o grito agonizante de cem bebês sendo queimados vivos.

Foi derrotado por Apollyon, O Plebeu, com sua espada de marfim retirada das presas dos elefantes gigantes, forjada pelos Sete Magos da longínqua região de Ooudanadá ou Terra Inexistente. Conta que Apollyon, O Plebeu, ao ser reconhecido pelo Concílio dos Anciões como o homem mais honesto de todo o mundo, recebeu a Espada de Marfim de Chang-Ti, a Divindade Celeste e, desta mesma divindade, recebeu também a habilidade de se tornar o mais bravo e honrado guerreiro. Apollyon, O Plebeu, derrotou o Dragão de Bessel com apenas um único golpe, decepando-lhe a cabeça, e, após esse episódio, o guerreiro tornou-se uma lenda em toda a Terra Fantástica.

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